AMM cobra informações do Estado sobre a barragem Garabi e
defende parque eólico na região
Site AMM
Os 26 municípios que compõem a Associação dos Municípios das Missões (AMM)
continuam aguardando informações sobre a barragem Garabi, a mais importante
demanda da região missioneira por ser uma grande saída para o aumento da
energia. Foi esta a reivindicação do presidente da AMM, Angelo Fabiam Duarte
Thomas, ao secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker, durante a
décima reunião preparatória do Plano Energético promovida pela Secretaria, que
ocorreu na tarde de quarta-feira (24), na sede da URI, em Santo Ângelo.
A cobrança de Fabiam Thomas se deve ao fato de que, em fevereiro deste ano, uma comitiva da AMM esteve reunida com o secretário Redecker na Capital, em busca de esclarecimentos sobre as medidas compensatórias para as comunidades atingidas, caso seja viabilizada a construção da hidrelétrica. Na ocasião, ficou acertado a criação de um grupo de trabalho, com a participação do Estado, prefeitos e outros representantes da região das Missões, para acompanhar as negociações do projeto Garabi. Até o momento, esta comissão não foi formada.
Redecker afirmou que está acompanhando junto com a secretária do Meio Ambiente, Ana Pelini, a situação da usina de Garabi/Panambi, e que uma nova agenda está sendo marcada para os próximos dias para tratar sobre o assunto. Já em relação às licenças ambientais, ele disse que tem a expectativa de uma maior celeridade nos procedimentos, com a inauguração da sala do investidor, que permitirá a parte interessada acompanhar o andamento das licenças solicitadas.
Energia trifásica
O dirigente da Associação dos Municípios das Missões citou ainda a possibilidade de instalação de um parque eólico na região missioneira, numa parceria inédita entre quatro cooperativas de energia, e a vinda de uma usina termoelétrica movida à biomassa, nos mesmos moldes da usina recentemente inaugurada em Minas do Leão. “Com relação ao meio rural, ele é para nós o mesmo que significa um parque industrial para a região metropolitana. Precisamos da luz trifásica. Ela não servirá para evoluirmos, mas para cessar a involução no campo”, afirmou.
O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, disse que a SME trabalha, em parceria com outras secretarias de Estado, na construção de um programa para levar energia trifásica ao campo, sem onerar os agricultores. “Nossas estimativas indicam que são necessários R$ 1,6 bilhão para transformar a rede em trifásica”, salientou. Quanto ao uso da biomassa, Redecker disse que a Sulgás está com chamada pública aberta para a compra de biometano por um prazo de até 20 anos, o que beneficia também o produtor rural, que poderá dar um fim correto aos dejetos oriundos da atividade agrícola.
Também participaram do evento o prefeito em exercício de Santo Ângelo, Nader Hassan Awad, presidente do Corede Missões, José Cláudio Lourega Reis, diretor-geral da URI, Gilberto Pacheco, os representantes da RGE, o engenheiro Luiz Carlos Moreira Júnior, e do Conselho de Consumidores de Energia da RGE, Marcos Matos, prefeitos, vereadores, imprensa, entre outros.
A cobrança de Fabiam Thomas se deve ao fato de que, em fevereiro deste ano, uma comitiva da AMM esteve reunida com o secretário Redecker na Capital, em busca de esclarecimentos sobre as medidas compensatórias para as comunidades atingidas, caso seja viabilizada a construção da hidrelétrica. Na ocasião, ficou acertado a criação de um grupo de trabalho, com a participação do Estado, prefeitos e outros representantes da região das Missões, para acompanhar as negociações do projeto Garabi. Até o momento, esta comissão não foi formada.
Redecker afirmou que está acompanhando junto com a secretária do Meio Ambiente, Ana Pelini, a situação da usina de Garabi/Panambi, e que uma nova agenda está sendo marcada para os próximos dias para tratar sobre o assunto. Já em relação às licenças ambientais, ele disse que tem a expectativa de uma maior celeridade nos procedimentos, com a inauguração da sala do investidor, que permitirá a parte interessada acompanhar o andamento das licenças solicitadas.
Energia trifásica
O dirigente da Associação dos Municípios das Missões citou ainda a possibilidade de instalação de um parque eólico na região missioneira, numa parceria inédita entre quatro cooperativas de energia, e a vinda de uma usina termoelétrica movida à biomassa, nos mesmos moldes da usina recentemente inaugurada em Minas do Leão. “Com relação ao meio rural, ele é para nós o mesmo que significa um parque industrial para a região metropolitana. Precisamos da luz trifásica. Ela não servirá para evoluirmos, mas para cessar a involução no campo”, afirmou.
O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, disse que a SME trabalha, em parceria com outras secretarias de Estado, na construção de um programa para levar energia trifásica ao campo, sem onerar os agricultores. “Nossas estimativas indicam que são necessários R$ 1,6 bilhão para transformar a rede em trifásica”, salientou. Quanto ao uso da biomassa, Redecker disse que a Sulgás está com chamada pública aberta para a compra de biometano por um prazo de até 20 anos, o que beneficia também o produtor rural, que poderá dar um fim correto aos dejetos oriundos da atividade agrícola.
Também participaram do evento o prefeito em exercício de Santo Ângelo, Nader Hassan Awad, presidente do Corede Missões, José Cláudio Lourega Reis, diretor-geral da URI, Gilberto Pacheco, os representantes da RGE, o engenheiro Luiz Carlos Moreira Júnior, e do Conselho de Consumidores de Energia da RGE, Marcos Matos, prefeitos, vereadores, imprensa, entre outros.
Por Karin Schmidt
Fonte: AMM e SME