domingo, 24 de março de 2013

AINDA BEM,QUE EXISTE FISCALIZAÇÃO.


Bolivianos em SP obtêm carteira profissional e indenização de R$ 25 mil

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LAURA CAPRIGLIO DE SÃO PAULO
Eles chegaram juntos ao prédio do Ministério do Trabalho em São Paulo, homens, mulheres, crianças e até um bebê com um mês de vida.
Não conversavam nem entre si, mantinham a cabeça baixa. Tirando as crianças, eram 28 bolivianos considerados trabalhadores ilegais, aliciados em La Paz para trabalhar em uma oficina de costura de fundo de quintal.

Cada um saiu do ministério ontem com uma carteira de trabalho novinha em folha e com um dinheiro inesperado no bolso --em média, R$ 25 mil. "Ganhamos na loteria", disse um, comemorando timidamente.

Foi esse o resultado de uma ação de fiscalização realizada na última terça-feira pelo Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Receita Federal em oficinas de costura clandestinas.

Os auditores fiscais Luís Alexandre Faria e Renato Bignami souberam que haviam pescado um peixe grande quando, ao entrar no sobrado com grades de ferro da rua Cajuru, no Belenzinho (zona leste de São Paulo), flagraram trabalhadores bolivianos no exato momento em que confeccionavam roupas das marcas Emme e Luigi Bertolli.

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