Um trabalho desenvolvido pelas recém-formadas do curso de Engenharia Ambiental da UFFS – Campus Cerro Largo, Adeli Braun, Cíntia Kaufmann, Elisa Soares, Júlia Welter e Daiana Seibert, ficou entre os dez melhores do XIV Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Ambiental (ENEEAmb), II Fórum Latinoamericano de Engenharia e Sustentabilidade (FLES) e Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental (SBEA) etapa centro-oeste realizado na Universidade de Brasília (UNB), em Brasília-DF. O projeto intitulado “Utilização da técnica eletrocinética na remediação de areia contaminada com íons Pb utilizando eletrodos de Al, Fe, aço inox e Cu” foi apresentado entre o final de julho e início de agosto.
O uso da eletrocinética, como afirmam as ex-estudantes do curso de Engenharia Ambiental, Adeli Braun e Cíntia Kaufmann, foi sugestão de um dos orientadores, o professor Diego Manenti. Elas relatam que, inicialmente, o objetivo era trabalhar com a contaminação de solo por resíduos sólidos, pois desenvolveram um projeto de Extensão sobre o assunto. Porém, por meio de pesquisas e com a ajuda do professor, optaram em trabalhar com a técnica da eletrocinética, por ser, segundo elas, uma tecnologia de estudos recentes e promissora para remediação de solos contaminados. Além da pesquisa, elas se posicionam quanto ao desenvolvimento da técnica e sua aplicação em escalas maiores afirmando que a aplicação desta técnica ainda se concentra em pesquisas de escala piloto e de laboratório e, desta forma, a sua aplicação em escala real ainda necessita de muitos estudos, uma vez que existem variáveis interferentes, e os benefícios reais ainda necessitam ser mais bem estimados.
Sobre a continuidade da pesquisa, Adeli e Cíntia, que fizeram seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre o assunto, acreditam que o curso de Engenharia Ambiental segue com muitas pesquisas na área. Há um TCC sendo desenvolvido, por exemplo, que trata sobre a aplicação da técnica eletrocinética na remediação de solos contaminados. As duas seguem os estudos sobre a contaminação de solos, porém em aspectos um pouco diferenciados. Adeli atualmente faz mestrado em Engenharia Civil, na Universidade de Passo Fundo (UPF) e Cíntia cursa o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, na UFFS – Campus Erechim.
Como funciona o reator
Segundo as autoras, o Reator-EK é uma caixa que separa o chumbo (Pb) da areia, usando uma corrente elétrica. Os eletrodos usados no experimento para a condução da corrente elétrica eram de alumínio, ferro, aço inox e cobre, e o reator é dividido em três espaços principais: no centro é colocada a areia contaminada e nas laterais é onde se acumula o chumbo após a execução da corrente elétrica oriunda do reator.
Fonte : www.uffs.edu.br
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