A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
teve 18 projetos aprovados pelo Programa de Extensão Universitária (PROEXT)
instituído pelo Ministério da Educação (MEC), com início em 2014. São cerca de
R$845 mil recebidos do MEC para a realização de projetos e de programas que
terão retorno para as regiões abrangidas pela instituição.Desse montante, 45%
virá para a região do Campus Cerro Largo, em que foram aprovados seis
projetos, quatro contemplados com recursos. Um deles é o trabalho intitulado
“Programa interinstitucional de formação continuada dos trabalhadores em
educação da região macromissioneira – noroeste do estado do Rio Grande do Sul”,
que ficou em 14º lugar dos 253 projetos enviados por universidades públicas em
todo o Brasil, na linha Educação. Ainda, foi a primeira classificada dentre as
instituições do Rio Grande do Sul que concorreram dentro dessa linha
temática.
O programa tem o objetivo de otimizar a educação
pública básica na região, focando na interinstitucionalidade, na
interdisciplinaridade e na interlocução entre os profissionais das instituições
de Ensino Superior (IES) públicas e comunitárias e os profissionais das escolas
estaduais e municipais. “Lembro, neste momento, do primeiro documento construído
na UFFS - o documento-base da I Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão da
UFFS (COEPE) - que definiu como uma das ações prioritárias a Educação Básica e
formação de professores. A proposta do programa, ao meu entendimento, contempla
em plenitude as ações definidas nessa Conferência. Construímos coletivamente a
proposta, o que lhe garante legitimidade em toda região de abrangência do
Campus Cerro Largo e, agora, mais uma vez, o reconhecimento nacional”,
comemora o coordenador do programa, Luiz Fernando Gastaldo.
O programa recebeu cerca de R$ 150 mil para a sua
realização no período de 1 ano e envolveu 46 pessoas, entre docentes,
técnicos-administrativos, bolsistas e membros da comunidade externa à UFFS.
Outro projeto que pode ser destacado, é o
intitulado “Formação e institucionalização de incubadora tecno-social de
cooperativas e empreendimentos econômicos solidários da Universidade Federal da
Fronteira Sul no Campus de Cerro Largo/RS”. O programa também foi
orçado em R$ 150 mil e envolve 25 pessoas entre professores e estudantes
bolsistas do Campus, que realizarão o trabalho no período de 1 ano e
meio. Segundo a coordenadora do programa, Louise de Lira Botelho, a criação de
incubadoras responde a uma demanda da região. “O desenvolvimento local é uma das
metas do curso de Administração e, a partir dos diálogos que tivemos com vários
agentes e entidades, percebe-se uma procura por cooperativas, principalmente em
suporte técnico e administrativo. É uma ideia inovadora que une as demandas
externas e os objetivos da universidade”, explica a professora.
Cultura e Meio Ambiente também foram temas de
projetos
Outros quatro projetos foram aprovados pelo
PROEXT. São eles: “Mbae´apó Mbyá-Guarani – Artesanato Mbyá-Guarani”, da
professora Bedati Finokiet; “Dimensionamento de uma Unidade de Geração e
Conversão Energética de Biogás”, coordenado pelo professor Bruno Munchen Wenzel;
“Elaboração de um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
(PMGIRS) para o Município de Cerro Largo/RS”, do professor Fernando Henrique
Borba e “Ciclos Formativos em Ensino de Ciências e Matemática”, do professor
Roque Ismael da Costa Gullich.
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