Ações para equilibrar finanças do Estado preocupam prefeitos
da AMM
01 de Abril de 2015
Gestores missioneiros querem alternativas que possam blindar municípios
dos efeitos negativos da falta de recursos
“Entendemos o lado do Estado, mas a grande pergunta é: será que as medidas de cortes projetadas pelo governador José Ivo Sartori, realmente vão contornar os efeitos da crise financeira, que afeta diretamente os municípios?". A indagação do prefeito de Santo Antônio das Missões, Puranci Barcelos dos Santos, no Fórum Regional do Plano Plurianual Estadual - PPA/RS (2016/2019), que ocorreu na manhã de terça-feira (31/03), na Unijuí, reflete o sentimento de preocupação dos prefeitos que integram a Associação dos Municípios das Missões (AMM).
O evento, que contou com a presença do governador José Ivo Sartori, serviu para que as autoridades estaduais abordassem, mais uma vez, a difícil realidade das finanças públicas do Rio Grande do Sul e os efeitos diretos das medidas para os municípios. Cientes da necessidade de alternativas para amenizar a crise pois, conforme reiterou o prefeito Puranci, "sem investimentos dos governos federal e estadual não tem como executar ações prioritárias e, infelizmente, as comunidades são as mais prejudicadas", uma das sugestões citadas por ele foi a possibilidade do governo gaúcho implementar um plano emergencial de apoio aos municípios.
Rombo nas contas
Promovido pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) das Missões, Fronteira Noroeste, Celeiro e Noroeste Colonial, o Fórum, além de debater a elaboração do PPA, que é providenciado no primeiro ano de governo e planejado para os quatro anos seguintes, também incluiu a visita da Caravana da Transparência, iniciativa do governo RS que visa apresentar a realidade das finanças públicas do Estado. Na ocasião, o secretário da Fazenda, Geovani Feltes, voltou a dizer que em 2015 faltarão R$ 5,4 bilhões nos cofres públicos do Estado, e o déficit na previdência é de R$ 7,25 bilhões. E que, apesar de todas as medidas decretadas pelo governo, publicadas em 2 de janeiro, haverá uma economia de apenas R$ 600 milhões no primeiro semestre.
No evento, o governador Sartori foi o primeiro a se pronunciar, reiterou que a crise financeira do Rio Grande do Sul é muito grave e levará bastante tempo para ser equacionada. Ele pediu, mais de uma vez, a confiança e a união dos gaúchos. "Não podemos ter receio deste enfrentamento, pois será um ano difícil para todos os setores da sociedade. O Rio Grande tem rumo. Pode demorar, mas com o engajamento de todos, vamos sair dessa", assegurou.
Crise generalizada
Na na avaliação do prefeito de Garruchos, Carlos Cardinal, que também estava presente, o exemplo de transparência das finanças públicas do Estado tem influência positiva para as prefeituras. "Esperamos recursos financeiros dos governos federal e estadual, mas é importante salientar que a crise está em todo o país", disse Cardinal, que foi austero: "o grande trunfo é combater o desvio do dinheiro público. Grandes projetos nacionais estão comprometidos com a corrupção, que está generalizada", enfatizou o prefeito garruchense.
Participação da AMM
O presidente da Associação dos Municípios das Missões e prefeito de Giruá, Angelo Fabiam Duarte Thomas; o diretor do Detur e prefeito de São Luiz Gonzaga, Junaro Figueiredo; o prefeito de Porto Xavier, Paulo Sommer e o vice-prefeito, Fábio Bratz; o prefeito de Entre-Ijuís, Paulo Meneghine e o vice-prefeito, Brasil Antonio Sartori; o prefeito de Santo Ângelo, Valdir Andres e a vice-prefeita, Nara Damião; os vice-prefeitos de Rolador, Mauro Santos; de São Miguel das Missões, Francisco Fang; secretários municipais, vereadores entre outros representantes da região das Missões também participaram do evento, que reuniu dirigentes dos Coredes, secretários estaduais, deputados, universitários, professores e comunidades regionais.
matéria do site AMM
“Entendemos o lado do Estado, mas a grande pergunta é: será que as medidas de cortes projetadas pelo governador José Ivo Sartori, realmente vão contornar os efeitos da crise financeira, que afeta diretamente os municípios?". A indagação do prefeito de Santo Antônio das Missões, Puranci Barcelos dos Santos, no Fórum Regional do Plano Plurianual Estadual - PPA/RS (2016/2019), que ocorreu na manhã de terça-feira (31/03), na Unijuí, reflete o sentimento de preocupação dos prefeitos que integram a Associação dos Municípios das Missões (AMM).
O evento, que contou com a presença do governador José Ivo Sartori, serviu para que as autoridades estaduais abordassem, mais uma vez, a difícil realidade das finanças públicas do Rio Grande do Sul e os efeitos diretos das medidas para os municípios. Cientes da necessidade de alternativas para amenizar a crise pois, conforme reiterou o prefeito Puranci, "sem investimentos dos governos federal e estadual não tem como executar ações prioritárias e, infelizmente, as comunidades são as mais prejudicadas", uma das sugestões citadas por ele foi a possibilidade do governo gaúcho implementar um plano emergencial de apoio aos municípios.
Rombo nas contas
Promovido pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) das Missões, Fronteira Noroeste, Celeiro e Noroeste Colonial, o Fórum, além de debater a elaboração do PPA, que é providenciado no primeiro ano de governo e planejado para os quatro anos seguintes, também incluiu a visita da Caravana da Transparência, iniciativa do governo RS que visa apresentar a realidade das finanças públicas do Estado. Na ocasião, o secretário da Fazenda, Geovani Feltes, voltou a dizer que em 2015 faltarão R$ 5,4 bilhões nos cofres públicos do Estado, e o déficit na previdência é de R$ 7,25 bilhões. E que, apesar de todas as medidas decretadas pelo governo, publicadas em 2 de janeiro, haverá uma economia de apenas R$ 600 milhões no primeiro semestre.
No evento, o governador Sartori foi o primeiro a se pronunciar, reiterou que a crise financeira do Rio Grande do Sul é muito grave e levará bastante tempo para ser equacionada. Ele pediu, mais de uma vez, a confiança e a união dos gaúchos. "Não podemos ter receio deste enfrentamento, pois será um ano difícil para todos os setores da sociedade. O Rio Grande tem rumo. Pode demorar, mas com o engajamento de todos, vamos sair dessa", assegurou.
Crise generalizada
Na na avaliação do prefeito de Garruchos, Carlos Cardinal, que também estava presente, o exemplo de transparência das finanças públicas do Estado tem influência positiva para as prefeituras. "Esperamos recursos financeiros dos governos federal e estadual, mas é importante salientar que a crise está em todo o país", disse Cardinal, que foi austero: "o grande trunfo é combater o desvio do dinheiro público. Grandes projetos nacionais estão comprometidos com a corrupção, que está generalizada", enfatizou o prefeito garruchense.
Participação da AMM
O presidente da Associação dos Municípios das Missões e prefeito de Giruá, Angelo Fabiam Duarte Thomas; o diretor do Detur e prefeito de São Luiz Gonzaga, Junaro Figueiredo; o prefeito de Porto Xavier, Paulo Sommer e o vice-prefeito, Fábio Bratz; o prefeito de Entre-Ijuís, Paulo Meneghine e o vice-prefeito, Brasil Antonio Sartori; o prefeito de Santo Ângelo, Valdir Andres e a vice-prefeita, Nara Damião; os vice-prefeitos de Rolador, Mauro Santos; de São Miguel das Missões, Francisco Fang; secretários municipais, vereadores entre outros representantes da região das Missões também participaram do evento, que reuniu dirigentes dos Coredes, secretários estaduais, deputados, universitários, professores e comunidades regionais.
matéria do site AMM
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