Bombeiros pedem auxílio da AMM junto ao Estado
25 de Maio de 2015
De acordo com levantamento, número de profissionais na região das Missões
está muito abaixo do necessário
A falta de efetivo já é histórica, mas está se agravando ainda mais com o corte de horas extras. O Decreto lançado em janeiro deste ano pelo governo do Estado, que visa a contenção de despesas, está colocando também a população missioneira em risco, por causa da diminuição drástica do número de bombeiros de serviço por dia. Este foi o alerta do coordenador regional da Associação de Bombeiros do RS (Abergs), Francisco Leandro de Oliveira, durante assembleia da AMM realizada na sexta-feira (22/05), na sede da entidade.
O representante da Abergs solicitou a intervenção da Associação dos Municípios das Missões junto ao governo estadual em duas revindicações: apoio na chamada dos novos concursados para bombeiros, que são 571 aprovados para 400 vagas; e para que a Casa Civil dê andamento às Legislações Estruturantes (Transição, Organização Básica e Fixação do Efetivo), provenientes da Emenda Constitucional 67/12, que emancipou o Corpo de Bombeiros.
Deliberação da AMM
Conforme decidido na reunião, o presidente da Associação dos Municípios das Missões, Angelo Fabiam Duarte Thomas, destacou que os municípios missioneiros são parceiros nesta luta e que, embora seja uma pauta estadual, a coordenadoria regional da Abergs terá este auxílio institucional. "Com a concordância de todos os municípios missioneiros, vamos encaminhar documento da AMM ao governo do Estado na expectativa de que seja revisada a questão do corte de horas extras, bem como ocorra o chamamento imediato para a posse dos servidores aprovados no concurso público", informou Fabiam.
Em tempo hábil
Francisco Leandro explicou que o concurso não vai sanar o problema, mas amenizará a falta de segurança. Ele disse que a intenção é mostrar a real situação da categoria e contar com a união de forças dos gestores municipais da AMM. "Precisamos da ajuda dos prefeitos para que possamos resolver essa questão em tempo hábil, antes que aconteça um evento de grandes proporções e afete diretamente a população missioneira", enfatizou.
Efetivo na região
O responsável pela coordenadoria regional da Abergs apresentou dados sobre as condições de alguns municípios da região. São Luiz Gonzaga: o efetivo existente é de 21 bombeiros, enquanto o necessário seria 30; São Borja: o efetivo é de 18, mas o ideal seriam 36 bombeiros; Giruá: efetivo conta com 18 bombeiros, quando precisaria de 28; Santo Ângelo: efetivo é de 18, mas teria que ter 35. Leandro também citou Santa Rosa (efetivo é de 27, quando precisaria 40), que não faz parte da região, mas a corporação atende alguns municípios da AMM. Segundo ele, por dia, em média três bombeiros estão entrando de serviço emergencial no socorro para atender combate a incêndio, salvamento, busca de resgate em acidentes, entre outras atividades.
Mas o coordenador relatou que um destes profissionais fica no telefone e não pode sair do quartel. Por isso, apenas dois são designados para o socorro em caso de incêndio, sendo que um deles é motorista e não pode abandonar o caminhão, pois deve controlar o abastecimento de água. Ou seja, somente um bombeiro atua como combatente. "Nosso objetivo não é assustar, mas fazer um alerta. O serviços do corpo de bombeiros nos municípios da AMM está muito abaixo do necessário. Por este fato, os trabalhos não estão sendo realizados de madeira adequada, colocando em risco a vida da população missioneira", avisou Francisco Leandro de Oliveira.
A falta de efetivo já é histórica, mas está se agravando ainda mais com o corte de horas extras. O Decreto lançado em janeiro deste ano pelo governo do Estado, que visa a contenção de despesas, está colocando também a população missioneira em risco, por causa da diminuição drástica do número de bombeiros de serviço por dia. Este foi o alerta do coordenador regional da Associação de Bombeiros do RS (Abergs), Francisco Leandro de Oliveira, durante assembleia da AMM realizada na sexta-feira (22/05), na sede da entidade.
O representante da Abergs solicitou a intervenção da Associação dos Municípios das Missões junto ao governo estadual em duas revindicações: apoio na chamada dos novos concursados para bombeiros, que são 571 aprovados para 400 vagas; e para que a Casa Civil dê andamento às Legislações Estruturantes (Transição, Organização Básica e Fixação do Efetivo), provenientes da Emenda Constitucional 67/12, que emancipou o Corpo de Bombeiros.
Deliberação da AMM
Conforme decidido na reunião, o presidente da Associação dos Municípios das Missões, Angelo Fabiam Duarte Thomas, destacou que os municípios missioneiros são parceiros nesta luta e que, embora seja uma pauta estadual, a coordenadoria regional da Abergs terá este auxílio institucional. "Com a concordância de todos os municípios missioneiros, vamos encaminhar documento da AMM ao governo do Estado na expectativa de que seja revisada a questão do corte de horas extras, bem como ocorra o chamamento imediato para a posse dos servidores aprovados no concurso público", informou Fabiam.
Em tempo hábil
Francisco Leandro explicou que o concurso não vai sanar o problema, mas amenizará a falta de segurança. Ele disse que a intenção é mostrar a real situação da categoria e contar com a união de forças dos gestores municipais da AMM. "Precisamos da ajuda dos prefeitos para que possamos resolver essa questão em tempo hábil, antes que aconteça um evento de grandes proporções e afete diretamente a população missioneira", enfatizou.
Efetivo na região
O responsável pela coordenadoria regional da Abergs apresentou dados sobre as condições de alguns municípios da região. São Luiz Gonzaga: o efetivo existente é de 21 bombeiros, enquanto o necessário seria 30; São Borja: o efetivo é de 18, mas o ideal seriam 36 bombeiros; Giruá: efetivo conta com 18 bombeiros, quando precisaria de 28; Santo Ângelo: efetivo é de 18, mas teria que ter 35. Leandro também citou Santa Rosa (efetivo é de 27, quando precisaria 40), que não faz parte da região, mas a corporação atende alguns municípios da AMM. Segundo ele, por dia, em média três bombeiros estão entrando de serviço emergencial no socorro para atender combate a incêndio, salvamento, busca de resgate em acidentes, entre outras atividades.
Mas o coordenador relatou que um destes profissionais fica no telefone e não pode sair do quartel. Por isso, apenas dois são designados para o socorro em caso de incêndio, sendo que um deles é motorista e não pode abandonar o caminhão, pois deve controlar o abastecimento de água. Ou seja, somente um bombeiro atua como combatente. "Nosso objetivo não é assustar, mas fazer um alerta. O serviços do corpo de bombeiros nos municípios da AMM está muito abaixo do necessário. Por este fato, os trabalhos não estão sendo realizados de madeira adequada, colocando em risco a vida da população missioneira", avisou Francisco Leandro de Oliveira.
Por Karin Schmidt
Fonte: Assessoria de imprensa AMM
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