AMM defende autonomia dos municípios em debate sobre o futuro
do RS
Presidente da Associação e prefeito de Giruá, Fabiam Thomas destacou que
a mudança só será possível mediante reformulação do sistema político
atual.
O Estado concentra recursos e estruturas, mas não está sendo produtivo na tarefa de alavancá-las na posição almejada pelos gaúchos no que diz respeito ao desenvolvimento econômico, social e sustentável. Foi com este posicionamento que o presidente da Associação dos Municípios das Missões (AMM), Angelo Fabiam Duarte Thomas, participou da nona rodada de debates do projeto “RS 2030”, promovido pela Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). O evento foi realizado no dia 13/10, em Ijuí, no Parque de Exposições, dentro das festividades da ExpoIjuí/Fenadi 2015.
Representando os 26 municípios missioneiros, Thomas, que é prefeito de Giruá, disse que a própria alternância no poder comprova que nenhuma gestão consegue manter o seu projeto de governo, a cada eleição. Segundo ele, na melhor das hipóteses, dentro de uma perspectiva super otimista, com a adoção de medidas drásticas de controle de gastos, melhoramento nas receitas, dentre outros, o Estado irá conseguir adequar a sua gestão interna, suas estruturas de governo e a relação com o funcionalismo; mas ainda assim, não conseguirá viabilizar o crescimento do Rio Grande.
As atividades foram conduzidas pelo prefeito de Canoas, Jairo Jorge, coordenador do “RS 2030”. Na oportunidade, ele enfatizou que dez encontros como este serão realizados em todas as regiões, visando abranger os 497 municípios gaúchos. Jairo salientou que há uma previsão de que este estudo seja concluído em um curto espaço de tempo, o que transmitiu segurança e credibilidade ao público presente. O projeto “RS 2030” nasceu em uma das assembleias ordinárias da Famurs, envolvendo os presidentes das associações regionais de municípios. Logo após ter sido apresentada aos gestores municipais, percebeu-se a relevância desta iniciativa para o futuro do Rio Grande do Sul.
Inversão brusca
O dirigente da AMM reforçou a importância dos municípios terem autonomia, por estarem mais próximos da população, dos órgãos de controle de gestão e das próprias demandas. “Com mais independência, mais recursos, justiça na distribuição dos tributos, as prefeituras efetivamente irão tirar do papel os projetos, as obras e os programas que há muitos anos são sonhados pelos gaúchos, mas infelizmente sem perspectivas de concretização”, lamentou. De acordo com Fabiam, a realidade só mudará por meio de uma inversão brusca na condução política do Estado, e de uma reformulação do sistema político atual. “São os municípios que precisam progredir, pois estes compõem o Estado, só assim se dará a retomada do desenvolvimento gaúcho, frisou o presidente da Associação dos Municípios das Missões.
Também participaram do encontro, imprensa, prefeitos e integrantes de entidades que fazem parte dos municípios da Associação de Municípios do Planalto Médio do Rio Grande do Sul (AMUPLAM), representados pelo presidente e prefeito anfitrião, Fioravante Ballin, Associação dos Municípios da Grande Santa Rosa (AMGSR), representada pelo presidente Olívio José Casali, prefeito municipal de Três de Maio. A presença da AMM, AMGSR, AMUPLAN, AMUCELEIRO, além de prefeitos e lideranças regionais, com destaque para as universidades, Câmaras de Vereadores, Coredes e Comudes fortaleceu o debate e o tornou ainda mais produtivo.
O Estado concentra recursos e estruturas, mas não está sendo produtivo na tarefa de alavancá-las na posição almejada pelos gaúchos no que diz respeito ao desenvolvimento econômico, social e sustentável. Foi com este posicionamento que o presidente da Associação dos Municípios das Missões (AMM), Angelo Fabiam Duarte Thomas, participou da nona rodada de debates do projeto “RS 2030”, promovido pela Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). O evento foi realizado no dia 13/10, em Ijuí, no Parque de Exposições, dentro das festividades da ExpoIjuí/Fenadi 2015.
Representando os 26 municípios missioneiros, Thomas, que é prefeito de Giruá, disse que a própria alternância no poder comprova que nenhuma gestão consegue manter o seu projeto de governo, a cada eleição. Segundo ele, na melhor das hipóteses, dentro de uma perspectiva super otimista, com a adoção de medidas drásticas de controle de gastos, melhoramento nas receitas, dentre outros, o Estado irá conseguir adequar a sua gestão interna, suas estruturas de governo e a relação com o funcionalismo; mas ainda assim, não conseguirá viabilizar o crescimento do Rio Grande.
As atividades foram conduzidas pelo prefeito de Canoas, Jairo Jorge, coordenador do “RS 2030”. Na oportunidade, ele enfatizou que dez encontros como este serão realizados em todas as regiões, visando abranger os 497 municípios gaúchos. Jairo salientou que há uma previsão de que este estudo seja concluído em um curto espaço de tempo, o que transmitiu segurança e credibilidade ao público presente. O projeto “RS 2030” nasceu em uma das assembleias ordinárias da Famurs, envolvendo os presidentes das associações regionais de municípios. Logo após ter sido apresentada aos gestores municipais, percebeu-se a relevância desta iniciativa para o futuro do Rio Grande do Sul.
Inversão brusca
O dirigente da AMM reforçou a importância dos municípios terem autonomia, por estarem mais próximos da população, dos órgãos de controle de gestão e das próprias demandas. “Com mais independência, mais recursos, justiça na distribuição dos tributos, as prefeituras efetivamente irão tirar do papel os projetos, as obras e os programas que há muitos anos são sonhados pelos gaúchos, mas infelizmente sem perspectivas de concretização”, lamentou. De acordo com Fabiam, a realidade só mudará por meio de uma inversão brusca na condução política do Estado, e de uma reformulação do sistema político atual. “São os municípios que precisam progredir, pois estes compõem o Estado, só assim se dará a retomada do desenvolvimento gaúcho, frisou o presidente da Associação dos Municípios das Missões.
Também participaram do encontro, imprensa, prefeitos e integrantes de entidades que fazem parte dos municípios da Associação de Municípios do Planalto Médio do Rio Grande do Sul (AMUPLAM), representados pelo presidente e prefeito anfitrião, Fioravante Ballin, Associação dos Municípios da Grande Santa Rosa (AMGSR), representada pelo presidente Olívio José Casali, prefeito municipal de Três de Maio. A presença da AMM, AMGSR, AMUPLAN, AMUCELEIRO, além de prefeitos e lideranças regionais, com destaque para as universidades, Câmaras de Vereadores, Coredes e Comudes fortaleceu o debate e o tornou ainda mais produtivo.
Por Karin Schmidt
Fonte: Assessoria de Imprensa de Giruá- AMM
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