Dentro de mil anos, um historiador solitário perguntará: “Por que o STF não afastou Cunha antes?”
Um silêncio milenar se fará.
Por quê?
Teori Zavascky tem mil anos para dar uma resposta.
Mil anos para provar que não ajudou a golpear Dilma Rousseff.
Por que só ontem ele percebeu o perigo representado por Cunha?
Se Cunha não tem moral para assumir a presidência da República, o que parece tão certo quanto dois Cunha são piores do que um, por que tinha para presidir a Câmara dos Deputados?
Será que Teori se viu sendo ultrapassado pela decisão de Ricardo Levandowsky de marcar para hoje o julgamento de Eduardo Cunha com base num pedido da Rede?
Se alguém via em Teori um ministro petista, enganou-se. O mesmo aconteceu com Toffoli.
No STF, só Gilmar Mendes nunca abandona seu papel de líder da oposição.
Os outros ministros flutuam.
O STF acertou em afastar Eduardo Cunha.
E errou ao não fazê-lo antes.
Queria dar-lhe tempo para tocar o impeachment da presidente?
Resposta em mil anos.
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